Por Morgana Réus
A obra do jornalista Caco Barcellos relata os assassinatos realizados pela polícia militar nos tempos da ditadura. O jornalista tenta chegar o mais perto da verdade das milhares de histórias de violência policial da cidade de São Paulo. Todas as pessoas, a maioria inocente, foram mortas pelos métodos de ações cruéis realizadas pelos mesmos policiais, e o que é pior, sem receberem punição alguma.
Tudo começou com a pequena história de três garotos de classe alta e a perseguição da tão temida Rota 66, que desencadeou outros casos semelhantes nos quais a polícia atira antes de perguntar. O livro também traça o perfil de um repórter investigativo, mostra o dia a dia desse profissional em busca da verdadeira realidade. Entre pilhas de jornais e documentos surgiu um resultado de uma pesquisa de cinco anos, o jornalista desmonta o sistema da Rota 66 e o perfil de seus principais matadores.
Caco foi muito feliz em escrever e publicar este livro reportagem, denunciando o abuso da máfia policial, corrupta e sanguinária que deveria proteger os cidadãos em vez de matá-los a qualquer custo. O livro prende a atenção do início ao fim e vale muito como aprendizado em que o jornalista tem que sempre perseguir a verdade e ouvir todos os lados da situação. E sempre duvidar das fontes, confirmar a veracidade das informações.
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